domingo, abril 03, 2016
Final dos Nossos Tempos
A vida só um sentido ganha
Quando perto da morte estamos,
Apenas a felicidade alcançamos,
Quando o nosso vazio é preenchido
Pelo o vazio dos outros,
No final da nossa estadia pensamos
Na vida inútil que vivenciamos
Onde o amor e fraternidade
As únicas dádivas são
Que as nossas almas envenenadas apaziguarão
No final dos nossos tempos.
By Domvs Vaccuvs
quinta-feira, dezembro 17, 2015
No inferno do pânico
No Inferno do Pânico
Grandioso silêncio abundante,
Da pura brisa cintilante,
Que sussurra em minha pele alarmante,
O mais puro ansiolítico calmante.
Sentado à sombra
De uma penumbra aconchegante,
Mas que fascinante,
Suava brisa andante,
O meu corpo relaxa,
Do ruído irritante,
Que silencia,
A mais nobre sinfonia brilhante,
Do genial voador cantante.
Ruído agonizante,
Que cega a mais linda vista excitante,
Que ofusca,
A mais bela das pinturas do horizonte,
Ruído esse,
Que nos distancia o olhar,
Do mundo invisível
Do qual estou a contemplar,
O silêncio admirando,
Difícil de escutar,
O silêncio que sossega
Este corpo caído
No inferno do pânico.
by Lunar Poetry
Grandioso silêncio abundante,
Da pura brisa cintilante,
Que sussurra em minha pele alarmante,
O mais puro ansiolítico calmante.
Sentado à sombra
De uma penumbra aconchegante,
Mas que fascinante,
Suava brisa andante,
O meu corpo relaxa,
Do ruído irritante,
Que silencia,
A mais nobre sinfonia brilhante,
Do genial voador cantante.
Ruído agonizante,
Que cega a mais linda vista excitante,
Que ofusca,
A mais bela das pinturas do horizonte,
Ruído esse,
Que nos distancia o olhar,
Do mundo invisível
Do qual estou a contemplar,
O silêncio admirando,
Difícil de escutar,
O silêncio que sossega
Este corpo caído
No inferno do pânico.
by Lunar Poetry
quarta-feira, julho 15, 2015
Meu Corpo...
Meu Corpo...
Arrepios futuros perspectivando,
Incerteza indefinida me arrepiando,
Meu corpo treme fervilhando,
Com cada suspiro
Do meu moribundo ser borbulhando.
Aralu vento que vai devastando.
Arrepio epidémico síndrome,
Que fervilha cada músculo do meu corpo,
Terror de qualquer película de Romero,
Que ameaça surreal filme gore que vivo.
Meu corpo filma,
Meu corpo grava
Cada pixel do horror
Do síndrome do pânico.
Meu corpo sente,
Meu corpo vive,
Cada frame do terror virtual
Do loop sofrimento surreal.
by Domvs Vacuvs
Arrepios futuros perspectivando,
Incerteza indefinida me arrepiando,
Meu corpo treme fervilhando,
Com cada suspiro
Do meu moribundo ser borbulhando.
Aralu vento que vai devastando.
Arrepio epidémico síndrome,
Que fervilha cada músculo do meu corpo,
Terror de qualquer película de Romero,
Que ameaça surreal filme gore que vivo.
Meu corpo filma,
Meu corpo grava
Cada pixel do horror
Do síndrome do pânico.
Meu corpo sente,
Meu corpo vive,
Cada frame do terror virtual
Do loop sofrimento surreal.
by Domvs Vacuvs
sexta-feira, julho 04, 2014
Ando numa de criar músicas de várias tipos de sons underground, estranhos e experimental, que vão desde do metal até música à música electrónica. Ouçam e digam-me o vosso veredicto!!
Inspirando-me Fernando Pessoa, as minhas músicas reflectem os pensamentos dos meus Heterónimos!! Assim o artista é o mesmo e não é necessário de trocar de nome.
Mais detalhes vou partilhando mais tarde. Uso Digital Workstations como o FL Studio e do meu jeito vou criando músicas!
Para já deixo-vos Domvs Vacuvs e a sua Apatia!!
Inspirando-me Fernando Pessoa, as minhas músicas reflectem os pensamentos dos meus Heterónimos!! Assim o artista é o mesmo e não é necessário de trocar de nome.
Mais detalhes vou partilhando mais tarde. Uso Digital Workstations como o FL Studio e do meu jeito vou criando músicas!
Para já deixo-vos Domvs Vacuvs e a sua Apatia!!
quinta-feira, setembro 26, 2013
Sorriso Mortal
Sorriso Mortal
A morte sorri para nós,
Quando o nosso tempo se escasseou
Neste mundo negro,
Neste mundo caótico,
Neste mundo vazio,
Cheio de poeira cósmica.
Mas nós para Morte sorrimos,
Quando a nossa existência vazia
Um significado tem.
Uma razão achamos
Para ter-mos existido,
E vivido nossas vidas violentas.
Nós sorrimos para a Morte,
Com um sorriso mortal,
Quando o nosso dever cumprimos,
Quando os nossos sonhos são realizados
Sem deixar vazios,
E nem nada para trás
Por terminar,
Por realizar,
Por iniciar.
Morremos e sorrimos
Sem dores,
Sem mágoas,
Sem karmas,
Sem vazios,
E sem angústia,
Nos corpos entram em transe,
Num estado de nirvana,
Por ter-mos vivido
Uma vida curta de mais,
Mas radiante de mais.
by Lunar Poetry
A morte sorri para nós,
Quando o nosso tempo se escasseou
Neste mundo negro,
Neste mundo caótico,
Neste mundo vazio,
Cheio de poeira cósmica.
Mas nós para Morte sorrimos,
Quando a nossa existência vazia
Um significado tem.
Uma razão achamos
Para ter-mos existido,
E vivido nossas vidas violentas.
Nós sorrimos para a Morte,
Com um sorriso mortal,
Quando o nosso dever cumprimos,
Quando os nossos sonhos são realizados
Sem deixar vazios,
E nem nada para trás
Por terminar,
Por realizar,
Por iniciar.
Morremos e sorrimos
Sem dores,
Sem mágoas,
Sem karmas,
Sem vazios,
E sem angústia,
Nos corpos entram em transe,
Num estado de nirvana,
Por ter-mos vivido
Uma vida curta de mais,
Mas radiante de mais.
by Lunar Poetry
quinta-feira, novembro 15, 2012
O Sensacionismo
O Sensacionismo"Sentir é criar.
Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.
- Mas o que é sentir?
Ter opiniões é não sentir.
Todas as nossas opiniões são dos outros.
Pensar é querer transmitir aos outros aquilo que se julga que se sente.
Só o que se pensa é que se pode comunicar aos outros. O que se sente não se pode comunicar. Só se pode comunicar o valor do que se sente. Só se pode fazer sentir o que se sente. Não que o leitor sinta a pena comum [?].
Basta que sinta da mesma maneira.
O sentimento abre as portas da prisão com que o pensamento fecha a alma.
A lucidez só deve chegar ao limiar da alma. Nas próprias antecâmaras é proibido ser explícito.
Ver, ouvir, cheirar, gostar, palpar - são os únicos mandamentos da lei de Deus. Os sentidos são divinos porque são a nossa relação com o Universo, e a nossa relação com o Universo Deus.
(...) Agir é descrer. Pensar é errar. Só sentir é crença e verdade. Nada existe fora das nossas sensações. Por isso agir é trair o nosso pensamento.
(...) Não há critério da verdade senão não concordar consigo próprio. O universo não concorda consigo próprio, porque passa. A vida não concorda consigo própria, porque morre. O paradoxo é a fórmula típica da Natureza. Por isso toda a verdade tem uma forma [?] paradoxal.
(...) Afirmar é enganar-se na porta.
Pensar é limitar. Raciovinar é excluir. Há muito que é bom pensar, porque há muito que é bom limitar e excluir.
(...) Substitui-te sempre a ti próprio. Tu não és bastante para ti. Sê sempre imprevenido [?] por ti próprio. Acontece-te perante ti próprio. Que as tuas sensações sejam meros acasos, aventuras que te acontecem. Deves ser um universo sem leis para poderes ser superior.
São estes os princípios essenciais do sensacionismo. (...)
Faze de tua alma uma metafísica, uma ética e uma estética. Substitui-te a Deus indecorosamente. É a única atitude realmente religiosa (Deus está em toda a parte excepto em si próprio).
Faze do teu ser uma religião ateísta; das tuas sensações um rito e um culto. (...) "
by Fernando Pessoa
quarta-feira, outubro 31, 2012
Um amor verdadeiro
Um amor verdadeiro
Um amor verdadeiro,
É a devoção,
Devoção sem igual,
Por uma deusa sem igual,
Unicamente única,
Um amor verdadeiro,
É o respeito,
Respeito para com a amada,
Que precisa de respirar,
Sem bloqueios,
É a adoração imortal,
Por uma realeza,
Que faz milagres
Dos quais nem os deuses
Conseguem gerar.
Um verdadeiro amor,
É a saudade inabalável,
Pela ninfa que nos canta
E encanta,
Desejamos-a nos nossos braços
E os seus abraços,
Conforto e segurança,
Um verdadeiro amor,
É acção,
Em vez de palavras ocas,
Sem significado,
No final da história,
É a loucura,
Loucura de sentir louco
E feliz.
Um amor verdadeiro é paixão,
Paixão das carnes ardentes,
Que inflamam de desejo e fricção,
Um verdadeiro amor vem passado,
Passado esquecido,
De amores esquecidos,
Que são relembrados vida pós vida,
O amor é amar de puramente
E de verdade.
by Sin